Postado por admin em 21/abr/2021 - 1 Comentário
O passar dos dias sempre nos ensina muitas coisas. Aprendemos com os erros, amadurecemos a partir das experiências, guardamos preciosas lições em nossas mentes. Todavia, algumas vezes, acabamos desenvolvendo o difícil hábito de nos acomodarmos com determinadas situações ou circunstâncias.
A partir do que vivemos, traçamos rotas e perfis preestabelecidos, desenvolvemos certos preconceitos ou estereótipos, achando errado ou estranho qualquer coisa que não esteja de acordo com nossos gostos corriqueiros. E assim, corremos o grave risco de nos colocarmos na posição de julgadores de tudo aquilo que seja diferente.
Julgamos o próximo que não pensa igual. Julgamos a religião que interpreta a mensagem do Cristo de outra forma. Julgamos o centro espírita que possui práticas diversas das do nosso.
Mas será que Deus, Nosso Pai, nos investiu com a toga de tão severos juízes?
Devemos recordar as palavras do nosso irmão Jesus, quando ele nos esclareceu no Evangelho de João, 14:1, que “há muitas moradas na casa do Pai”.
Nenhum de nós nasceu igual, aprendeu igual ou amadureceu igual. Por isso mesmo, cada um necessita se desenvolver em um ambiente que lhe seja adequado. Alguns templos são mais sérios e silenciosos, outros se utilizam de músicas. Algumas casas espíritas dispõem de diversidade de atividades, ao passo que há aquelas com foco nos grupos de estudo.
Por que dizer que uma está certa e a outra errada? Com qual autoridade poderíamos afirmar isso?
Jesus nos apontou o caminho do amor, paciência, mansuetude e caridade. Seguindo por essa rota, todos os templos religiosos estarão cumprindo com seu objetivo, atendendo aos irmãos que neles se sentirem acolhidos.
Nossa missão está longe de ser a do julgamento, pois, a orientação que nos foi dada é a de “amar ao próximo como a si mesmo”.
O Cristo é o nosso modelo e guia. Ele permanece sendo lembrado como o médico dos médicos e não como o juiz dos juízes. Cabe a nós seguirmos seus passos, pois, nesses dias atuais, o mundo carece muito mais de hospitais que de tribunais.
Maykon Montenegro
Infelizmente, ainda julgamos, condenamos e sentenciamos os nossos irmãos. Ótima reflexão 😊👏👏👏👏👏👏👏