Postado por admin em 21/abr/2021 - 1 Comentário
Um dos fundamentos basilares do espiritismo, em torno do qual gravita boa parte de nossos estudos, é a lei da reencarnação. O nascer, morrer, nascer novamente. Tal lei nos mostra que a vida corporal não é única, que somos espíritos imortais, destinados a repetir tal ciclo incontáveis vezes, até alcançarmos o estágio de perfeição.
A reencarnação, o processo de renascer, nos fala de uma transformação que ocorre ao final de cada experiência corporal. Contudo, ela nos conduz, também, à reflexão sobre a transformação que ocorre ao final de cada dia.
Uma das máximas deixadas pelo Cristo, “é necessário que nasçais de novo”, pode ser compreendida em dois profundos aspectos: o renascer provocado pela reencarnação e o renascer resultante da transformação moral. Ambos interligados, complementando-se reciprocamente.
A transformação moral, advinda da reforma íntima, do orar e vigiar, do empenho direcionado às tentativas de combater em nós o orgulho e o egoísmo, naturalmente nos conduzirá à maturidade espiritual. Seríamos como às formigas que trabalham durante todo o ano, coletando alimentos e armazenando-os em seu estoque, para, ao final, quando a neve cair, ter o suficiente para enfrentar a provação. Os bons atos praticados no dia a dia, a manutenção dos bons pensamentos dentro de nós, bem como o controle dos nossos instintos menos nobres, serão o combustível propulsor da nossa evolução.
Nesses termos, os pequenos “renascer” diários nos permitirão um melhor renascer em outra experiência. De igual modo, cada nova reencarnação dedicada à lei de amor também nos permitirá estar mais próximos de Jesus, mais próximos de Deus.
Maykon Montenegro
É preciso renascer de novo, sempre! Parabéns! Texto muito bom! 😊👏👏👏👏👏